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David vs Golias: Startups que Vencem as Grandes Empresas. O Segredo de Zuckerberg


David vs Golias: Zuck explicar como startups ganham o mercado

Empresas grandes é sinónimo de enormes orçamentos, redes de distribuição estabelecidas e muito talento interno: têm tudo para dominar o mercado. Para Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook a história é bem diferente e as startups têm muitas vantagens que por vezes são difíceis de quantificar.


As startups aquelas pequenas empresas, ágeis e cheias de vontade e ambição, muitas vezes conseguem derrotar os gigantes, sejam eles a Google, Microsoft ou Yahoo. Vamos ver como é que isso acontece com o Zuck.


A Força da Convicção

Zuckerberg aponta que as grandes empresas são lentas e muitas vezes, faltam-lhes convicção nas ações que tomam, ou seja, têm dificuldade em apostar com força em novas ideias: investir muito capital, recrutar rapidamente, lançar produtos beta e iterar com ciclos muito curtos.


Satya Nadella partilha a visão de Zuckerberg, e quando se tornou CEO da Microsoft fez tudo o que era possível para revitalizar a Microsoft como uma empresa que arrisca e inova, apesar de ser uma multinacional com 130mil funcionários. (vê mais como neste artigo: "Blitzscaling a Microsoft: de 300Biliões até 3.1Triliões de valor! Satya Nadella").


Imaginem que estão a trabalhar em uma ideia genial, mas são funcionários dentro de uma dessas empresas, fácil em tornar realidade essa ideia dado que têm muitos recursos? Não, existe uma grande probabilidade de que algum gestor no topo da hierarquia, decida que o projeto não é prioritário relativamente a outro, e bloqueia o progresso ou alocação de recursos (Capital, Pessoas, etc).

Resultado? A inovação é bloqueada e o projeto pode morrer antes de nascer.


O Exemplo do Facebook

Antes de o Facebook se tornar o gigante das redes sociais, já existiam outras plataformas semelhantes: Friendster, MySpace, e até Google, Microsoft e Yahoo tinham as suas próprias versões.


Mas então por que foi o Facebook a assumir a liderança da industria? Zuckerberg explica que muitas vezes essas grandes empresas subestimam novas ideias com diversas narrativas internas. No caso das redes sociais, a narrativa comum era: "Isto é só uma moda de universitários", ou "Talvez isto dure, mas nunca vai gerar dinheiro". Quando finalmente perceberam o potencial, já era tarde demais o Facebook tinha conquistado uma posição de liderança de mercado, conhecimento único do que os utilizadores realmente querem, e uma equipa com sentido de missão acerca do futuro das redes sociais. Como o efeito de networks é muito difícil de quebrar a liderança que o Facebook consegui obter, alinhado com a execução fantástica da equipa, tornou impossível a competição alcançar um sucesso semelhante.


Se quiseres perceber como a simplicidade foi fundamental no processo de Blitzscaling do Facebook, podes ler este artigo e descobrir qual foi a métrica mais importante: "BlitzScaling Facebook até 1Bilião de Utilizadores? Chamath Palihapitiya (O Inventor de Growth?)"


O Problema das Prioridades

Mesmo quando há equipas dentro das grandes empresas que acreditam numa nova ideia, estas enfrentam um problema enorme: as prioridades da empresa. Muitas vezes, projetos inovadores são considerados de menor importância, especialmente quando a empresa já tem produtos ou serviços bem estabelecidos e que conseguem prever as receitas e lucros - o vício de ter estabilidade.


Esse tipo de atitude acaba por "atirar areia nos olhos" da inovação, que é o inverso, incerteza e sem projeções seguras de receita, utilizadores e potenciais margens positivas ou negativas.


No final, aquilo que parecia ser uma oportunidade perfeita para a grande empresa, é desperdiçado, e ai surge a oportunidade de equipas pequenas com sentido de missão de uma startup.


Startups: A Vontade para Inovar

As startups, por outro lado, não têm essa inércia. Estão cheias de energia, prontas para arriscar e têm uma necessidade urgente de fazer as coisas acontecerem (é tudo ou nada).


Não têm nada a perder e é essa fome de vencer que as torna tão perigosas para as grandes empresas que não conseguem manter a mesma intensidade no foco ou nível de risco.


Um exemplo disso é a história do Airbnb que começou como uma pequena startup e acabou por revolucionar o mercado da hotelaria, enfrentando gigantes do setor que achavam o modelo de negócio do Airbnb uma anedota (já ninguém acha isso agora).


Grandes Empresas: Falhanços Repetidos

Zuckerberg também acredita que mesmo quando uma ideia parece encaixar-se perfeitamente na estrutura de uma grande empresa, há uma probabilidade enorme de que falhem ao tentar aproveitá-la. Ele estima que em dois terços das vezes as grandes empresas tropeçam em oportunidades que na teoria deveriam ser delas, mas falham na execução ou visão.


Diane Greene escalou a VMware, e representa um exemplo inverso ao que o Zuckerberg se refere, ou seja, faz parte do um terço que pode ter sucesso. Na VMware, Diane sempre incentivou a inovação, criando sessões de ideias onde os engenheiros podiam apresentar novas ideias e se fossem aprovadas, tinham a oportunidade de desenvolvê-las internamente.


David vs Golias: O que podemos aprender com isto?

As grandes empresas têm poder e recursos, mas são lentas e muitas vezes cegas para o potencial das novas ideias. As startups por outro lado são ágeis, cheias de fome por inovação e não têm medo de correr riscos - é o ADN de uma Startup com ambição.

E é exatamente essa combinação que lhes permite, muitas vezes, derrotar gigantes.


Portanto, se estás a pensar em criar a tua própria startup, lembra-te disto: por muito grande que seja a concorrência, a tua vontade de inovar e criar equipas fantásticas pode ser o maior trunfo/indicador de sucesso. Não subestimes o poder de uma pequena ideia ela pode ser a próxima grande revolução.



Explora nesta excelente entrevista de Zuck acerca de este tópico e outros:


Mark Suzkerberg Startups vs Empresas Grandes

 
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